Na escuridão da floresta
O fogo verde incandesce a mata
Aquece os cloroplastos, organelas, sentinelas
Guia o sono profundo dos seres que ali habitam
Dormir é importante:
É o momento em que as antenas
Captam os sinais das divindades
Mensagens daquelus que já se foram
Verbetes daquelus que estão por vir
Linhas retas se desfazem, caracóis
A jiboia canta a alegria de interligar o céu e a terra
O urucum enrubesce o brado de sua resiliência
A orquídea da batchan celebra as cantigas de Okinawa
Enquanto a princesa Kaguya dança junto dos xapiripi
Uma orquestra de timbres e aromas, uníssono
Sob o fascínio das coisas
Que só podem ser vistas na escuridão profunda
Sob o silenciar dos carros-homens-máquinas
Os olhos vagarosamente cerram
Os sete chakras expandem
Canto o acolhimento da colheita o acalanto
Sonho com o quilombo encantado de Pedro Bárbara
Perco-me no Mundo Emaranhado de Denise Ferreira da Silva
Imagino, ao lado de Eleonora Fabião, o impossível
> leia na íntegra
O fogo verde incandesce a mata
Aquece os cloroplastos, organelas, sentinelas
Guia o sono profundo dos seres que ali habitam
Dormir é importante:
É o momento em que as antenas
Captam os sinais das divindades
Mensagens daquelus que já se foram
Verbetes daquelus que estão por vir
Linhas retas se desfazem, caracóis
A jiboia canta a alegria de interligar o céu e a terra
O urucum enrubesce o brado de sua resiliência
A orquídea da batchan celebra as cantigas de Okinawa
Enquanto a princesa Kaguya dança junto dos xapiripi
Uma orquestra de timbres e aromas, uníssono
Sob o fascínio das coisas
Que só podem ser vistas na escuridão profunda
Sob o silenciar dos carros-homens-máquinas
Os olhos vagarosamente cerram
Os sete chakras expandem
Canto o acolhimento da colheita o acalanto
Sonho com o quilombo encantado de Pedro Bárbara
Perco-me no Mundo Emaranhado de Denise Ferreira da Silva
Imagino, ao lado de Eleonora Fabião, o impossível
> leia na íntegra
In the darkness of the forest
The green fire glows in the forest
Warms chloroplasts, organelles, sentinels
Guide the deep sleep of the beings that live there
Sleep is important:
It is the moment when the antennas
Capture the signs of the deities
Messages from those who have passed away
Entries of those to come
Straight lines fall apart, curls
Jiboia sings of the joy of connecting heaven and earth
The annatto reddens the cry of its resilience
The batchan orchid celebrates the songs of Okinawa
While Princess Kaguya dances with the xapiripi
An orchestra of timbres and aromas, unison
Under the fascination of things
That can only be seen in deep darkness
Under the silence of cars-men-machines
The eyes slowly close
The seven chakras expand
I sing the welcome of the harvest, the calm
I dream about Pedro Bárbara's enchanted quilombo
I get lost in the Tangled World by Denise Ferreira da Silva
I imagine, alongside Eleonora Fabião, the impossible
The green fire glows in the forest
Warms chloroplasts, organelles, sentinels
Guide the deep sleep of the beings that live there
Sleep is important:
It is the moment when the antennas
Capture the signs of the deities
Messages from those who have passed away
Entries of those to come
Straight lines fall apart, curls
Jiboia sings of the joy of connecting heaven and earth
The annatto reddens the cry of its resilience
The batchan orchid celebrates the songs of Okinawa
While Princess Kaguya dances with the xapiripi
An orchestra of timbres and aromas, unison
Under the fascination of things
That can only be seen in deep darkness
Under the silence of cars-men-machines
The eyes slowly close
The seven chakras expand
I sing the welcome of the harvest, the calm
I dream about Pedro Bárbara's enchanted quilombo
I get lost in the Tangled World by Denise Ferreira da Silva
I imagine, alongside Eleonora Fabião, the impossible
Rubens Takamine
Plantas que cantam no escuro [Plants that sing in the dark]
babosa fosforescente, urucum, canela, argila, carvão vegetal sobre papel, revestido com goma laca chinesa
phosphorescent aloe, annatto, cinnamon, clay, charcoal on paper, coated with Chinese shellac
29,7 x 42cm (A3)
2022
Plantas que cantam no escuro [Plants that sing in the dark]
babosa fosforescente, urucum, canela, argila, carvão vegetal sobre papel, revestido com goma laca chinesa
phosphorescent aloe, annatto, cinnamon, clay, charcoal on paper, coated with Chinese shellac
29,7 x 42cm (A3)
2022